Apple, Microsoft, Google, Sony, Nvidia. Todas querem ser a Netflix dos games. Não é segredo nenhum que serviços e conteúdo são o novo campo de batalha dos gigantes digitais. O mercado de videogames – que fatura mais do que a indústria de filmes e música juntas e tem um potencial de crescimento muito maior nos próximos anos – não podia ficar de fora da guerra.

Até este ano, a briga estava circunscrita às respectivas plataformas de cada empresa. Era hardware contra hardware, com Sony, Microsoft e Nintendo brigando pelos corações e dedos dos jogadores ávidos por seus consoles. Mas, em 2019, mais de 50% do faturamento com games no mundo virá do mobile e essa fatia tende a aumentar. O jogo mudou de fase.

“Anunciamos o projeto XCloud porque queremos sair de um mercado de 200 milhões de usuários para um potencial de 2 bilhões, que é o número de donos de smartphones no mundo”, diz Bruno Motta, gerente sênior de categoria Xbox da Microsoft Brasil. “Queremos usar o poder da nuvem para atingir o máximo possível de pessoas onde quer que elas estejam. Hoje isso se traduz em um telefone celular, mas a tecnologia que estamos desenvolvendo é para atingir qualquer tela, não importando o que será criado nos próximos anos. Se os usuários começarem a jogar em smartwatches ou óculos de VR, estaremos lá.”