Na era do Big Data, parece emergir uma disputa. Uns enfatizam a importância de processar e organizar quantidades enormes de dados; outros buscam mesmo é dar sentido aos dados. Trata-se realmente de escolher um lado ou outro?
No início, éramos “makers”. Produzíamos tudo com as mãos. Muito tempo depois, com a revolução industrial, veio a era dos “serial makers”, resultado da automatização dos processos produtivos. Então, com a tecnologia e a internet, entramos na era dos “datamakers” e nunca produzimos tantos dados. E agora?
Agora, segundo a especialista em sensemaking Denise Eler, “é hora de juntar tudo isso e nos tornarmos ‘sensemakers’, ampliando nossa capacidade de dar sentido a esses dados”. Ou seja, é hora de desenvolver os pensamentos analítico, sistêmico e criativo a partir dos dados.
Mas nada disso tem chance de acontecer, é claro, se não for utilizada uma base de dados estruturada como ponto de partida, construída por um cientista de dados. Como lidar com isso no universo da gestão? “Ao entender a demanda da empresa, criamos um produto capaz de organizar os dados e transformá-los em informações relevantes”, explica a cientista de dados Natália Gruber, ligada ao Cappra Institute.