Você se lembra de seu primeiro emprego depois que saiu da faculdade? Marcou o ponto de virada da adolescência para a idade adulta e foi um tempo para experimentar em primeira mão como o mundo dos negócios realmente funcionava. Só que hoje não é mais assim. As escadas corporativas encurtaram, as opções de carreira parecem ter aumentado e a entrada no mercado de trabalho é frequentemente atrasada. Além disso, há menos portas de entrada e muitos dos que entram saem rápido. Como se dá o ingresso no mercado de trabalho nos dias atuais?

De um modo bem diferente. Segundo a revista Stanford Business, tem havido crescimento em trabalhos não rotineiros altamente cognitivos (incluindo trabalho profissional ou gerencial), ao menos nos Estados Unidos. O economista Robert Gordon observa que, de 1970 a 2009, o trabalho não rotineiro altamente cognitivo cresceu em 60%, enquanto o  trabalho repetitivo diminuiu 12%.

Nenhum grupo foi mais afetado por essa mudança do que os trabalhadores iniciantes – a maioria composta pela próxima geração que começa a trabalhar. Isso porque o primeiro emprego costuma girar principalmente em torno de trabalho repetitivo – responder cartas, atender telefonemas ou fazer cópias. Muitos trabalhadores iniciantes não precisavam de um diploma universitário para conseguir um emprego em uma organização estabelecida.