Os nascidos depois de 1995 estão encontrando menos portas de entrada. Eles prometem um nível sem precedentes de habilidades tecnológicas, mas preocupam quanto às habilidades de comunicação interpessoal
Você se lembra de seu primeiro emprego depois que saiu da faculdade? Marcou o ponto de virada da adolescência para a idade adulta e foi um tempo para experimentar em primeira mão como o mundo dos negócios realmente funcionava. Só que hoje não é mais assim. As escadas corporativas encurtaram, as opções de carreira parecem ter aumentado e a entrada no mercado de trabalho é frequentemente atrasada. Além disso, há menos portas de entrada e muitos dos que entram saem rápido. Como se dá o ingresso no mercado de trabalho nos dias atuais?
De um modo bem diferente. Segundo a revista Stanford Business, tem havido crescimento em trabalhos não rotineiros altamente cognitivos (incluindo trabalho profissional ou gerencial), ao menos nos Estados Unidos. O economista Robert Gordon observa que, de 1970 a 2009, o trabalho não rotineiro altamente cognitivo cresceu em 60%, enquanto o trabalho repetitivo diminuiu 12%.
Nenhum grupo foi mais afetado por essa mudança do que os trabalhadores iniciantes – a maioria composta pela próxima geração que começa a trabalhar. Isso porque o primeiro emprego costuma girar principalmente em torno de trabalho repetitivo – responder cartas, atender telefonemas ou fazer cópias. Muitos trabalhadores iniciantes não precisavam de um diploma universitário para conseguir um emprego em uma organização estabelecida.