Ninguém discorda que o setor de saúde é uma das indústrias mais importantes do mundo. O impacto econômico anual dos segmentos hospitalar, farmacêutico e de equipamentos médicos totaliza vários trilhões de dólares, representando mais de 10% do produto interno bruto global. É um dos setores que mais costumam gerar empregos e um dos mais inovadores – 7 das 25 empresas mais inovadoras de 2018 da Fast Company têm projetos na área da saúde.

No entanto, estudos do Commonwealth Fund identifi cam sérias defi ciências em equidade de tratamento, efi ciência e resultados de saúde em todo o mundo. Indivíduos e organizações do setor precisam lutar demais para atingir o “triplo objetivo” que buscam: diminuir o custo per capita, melhorar a saúde de uma população e melhorar a experiência dos pacientes.

Segundo Will Mitchell, professor da Rotman School of Management, ligada à University of Toronto, “apesar dos nossos [cada vez mais vastos] conhecimentos de saúde, estamos longe de alcançar seus benefícios potenciais e o problema não é a falta de dinheiro, compromisso ou habilidade individual.