Uma posição no conselho de administração de uma grande empresa é, sem dúvida, a carreira dos sonhos de muitos executivos, mas o glamour associado a esse assento tem diminuído. A cada fraude revelada, as leis – e a mídia – responsabilizam e punem os membros do conselho, comprometendo até seus patrimônios pessoais, em que pesem as apólices de seguros que as empresas contratam para os conselheiros.

Por isso, instâncias de governança voltadas ao assessoramento e não a decisões, com participação de profissionais externos, têm chamado a atenção de mais e mais gestores.

“Em conversas com vários gestores, percebo um interesse crescente por participar de conselhos consultivos”, diz Marcelo Veras, presidente da Inova Business School, que oferece vários programas executivos, inclusive para formação de conselheiros.